Nossa Sala de Leitura...
Cantinho da Língua Portuguesa.
Aqui você pode encontrar textos e sugestões de atividades e também conhecer um pouquinho do trabalho realizado pelos alunos de nossa escola... Fique à vontade!
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Projeto Pequenos Leitores.
Esse projeto foi desenvolvido para incentivar a leitura nos pequenos, os alunos do jardim e pré escola vieram com os professores visitar a Sala de Leitura da nossa escola onde ouviram histórias contadas por mim e também assistiram o vídeo a menina que não gostava de ler o resultado foi maravilhoso já que muitos alunos na hora de embora me falaram que quando crescer queriam estudar naquela escola porque tinha muitos livros...Foi muito bom!!!
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Analisando Canção do Exílio
Os textos a seguir apresentados apontam qualidades e defeitos existentes no Brasil. O primeiro poema, Canção do Exílio, do poeta Gonçalves Dias, é conhecidíssimo e expressa um sentimento de saudade que idealiza a pátria distante, tornando-a o paraíso mais desejável.
O segundo poema, Canção do Auxílio, é uma paródia, isto é, um texto que retoma outro existente, utilizando-se de sua estrutura, mas alterando a essência da mensagem, na maioria das vezes de forma sarcástica ou irônica.
Texto A – Canção do Exílio (Gonçalves Dias) | Texto B – Canção do Auxílio (autor desconhecido) |
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu têm mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá:
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá:
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá:
Sem qu’inda aviste as palmeira,
Onde canta o sabiá.
|
Minha terra tem riqueza
Que não dá pra avaliar
Tudo aqui é muito farto,
Mas difícil de comprar;
Não permita Deus que eu morra,
Sem fortuna acumular.
A Praça dos Três Poderes
Mais parece mina de ouro,
Onde políticos espertos
Buscam, incansáveis, o tesouro.
Minha terra tem políticos que,
Em tempos de campanha,
Compram muitos eleitores
Usando conhecidas artimanhas.
Aqui se compra de tudo
Com a melhor intenção.
Compra-se até deputado
Para garantir eleição.
Minha terra tem fortuna
Que poucas nações têm.
Tem políticos corruptos
E corruptores também.
|
Após a leitura atenta dos textos acima, responda:
- De acordo com a sua análise, qual o sentimento que o Texto A desperta no leitor?
- E qual a mensagem que o Texto B tenta transmitir ao leitor?
- Qual a principal característica do Brasil que o Texto A destaca?
- E qual a principal característica do Brasil que o texto B destaca?
- Os dois textos mostram virtudes e defeitos existentes no país, vistos sob o ponto de vista de cada autor. No primeiro texto, o autor só vê virtudes; no segundo texto, o autor só vê defeitos. Baseado neles, escreva um pequeno texto, onde você mesclará tanto as virtudes quanto os defeitos que você conhece e que existem no Brasil de hoje. Você pode e deve defender e criticar as situações apresentadas.
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quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Narrativa de Aventura.
Leia este
fragmento do romance de aventura Peter Pan, do escritor escocês James Matthew
Barrie (1860-1937), em que o narrador descreve o Capitão Gancho, vilão da
história e responda aos itens de 01
a 09.
A ilha de verdade
Sentindo que Peter estava chegando, a Terra do Nunca acordara de novo. Na sua
ausência, as coisas em geral ficam muito tranquilas na ilha. As fadas dormem
mais uma hora de manhã, as feras tomam conta dos filhotes, os índios passam
seis dias e seis noites comendo sem parar e, quando os meninos perdidos e os
piratas se enfrentam, só botam a língua de fora uns para os outros. Mas com a
chegada de Peter, que detesta moleza, todos já estão se agitando de novo. Se
você encostasse o ouvido no chão agora, ia ouvir a ilha inteira fervilhando de
vida.
Nesta noite, as principais forças da ilha estavam dispostas da seguinte
maneira. Os meninos perdidos saíram à procura de Peter, os piratas saíram à
procura dos meninos perdidos, os índios saíram à procura dos piratas, as feras
saíram à procura dos índios. Todos davam voltas e mais voltas em torno da ilha,
mas nunca se encontravam porque iam todos na mesma velocidade.
Todos queriam sangue, menos os meninos perdidos — que, em geral, também
queriam, mas esta noite só saíram para cumprimentar seu chefe. (...) Vamos
fingir que estamos deitados aqui, escondidos no meio deste canavial, e podemos
observar todo mundo, enquanto eles passam enfileirados, cada um com a mão na
adaga.
Peter proíbe que pareçam com ele, mesmo que seja só um pouquinho. Então eles se
vestem com as peles dos animais que caçaram, ficando tão redondos e peludos
que, se caírem, acabam rolando. Por isso,pisam com muita segurança, sem
tropeçar nem escorregar. (...)
Os meninos desaparecem na escuridão e, depois de uma pausa —, aparecem os
piratas no seu rastro.Antes de serem vistos, são ouvidos. E o que ouvimos é
sempre a mesma canção assustadora:
— Ho-ho, ho-ho, por terra e mar
Lá vamos nós piratear...
E se uma bala nos separar
Lá embaixo vamos nos encontrar...
Nunca se viu uma fileira de caras mais malvadas, nem mesmo
na fila da forca. (...)
No meio deles, Gancho, Jaime Gancho, ou James Hook.
a pérola maior e mais
negra dessas joias tenebrosas, lá vem recostado o Capitão
Todo mundo costuma dizer que ele é o único sujeito no mundo de quem até o diabo
tem medo. Ele vem meio deitado numa espécie de carroça, puxado por seus homens,
e no lugar da mão direita tem um gancho de ferro horrível, com o qual, de vez
em quando, anima os puxadores a andarem mais depressa. São tratados como cães,
obedecem como cães. O capitão tem a cara morena e um ar cadavérico, com cabelo
comprido penteado em cachos longos, que de longe parecem umas velas pretas –
coisa que acaba dando uma expressão especialmente ameaçadora a um rosto que até
poderia ser bonito. Tem os olhos azuis da cor de miosótis e um olhar triste e
melancólico – a não ser quando está enfiando o gancho em alguém, porque nesse
caso os olhos ficam vermelhos e se acendem horrivelmente. Ainda se comporta
como se fosse um grande fidalgo, capaz de estraçalhar alguém, com bons modos, e
ouvi dizer que é um ótimo papo, capaz de contar casos engraçadíssimos. Nunca é
tão sinistro como quando é muito delicado, o que provavelmente é a verdadeira
prova de seu nascimento nobre. E a elegância de sua linguagem, sem erros de
gramática, mesmo quando está xingando, assim como o seu porte distinto, mostram
logo que ele é de uma classe social bem superior à de sua tripulação. É um
homem de coragem indomável, e dizem que só tem medo de uma coisa no mundo - seu
próprio sangue, que é grosso e de uma cor fora do comum. Gosta de se vestir
macaqueando a moda do tempo do rei Carlos II, porque em algum momento anterior
de sua carreira, ouviu alguém dizer que tinha uma estranha semelhança com os
infelizes membros da casa de Stuart. E, para completar, tem sempre na boca uma
espécie de piteira dupla, que ele mesmo inventou, e que serve para fumar dois
charutos ao mesmo tempo. Mas, sem dúvida, o seu detalhe mais assustador é a tal
garra de ferro.
. Vamos agora matar um pirata, para fazer uma demonstração
do método de Gancho. Morteiro, por exemplo, pode servir. Enquanto passam,
Morteiro esbarra nele sem querer, amassando um pouco a gola de renda do
capitão. O gancho avança, há o barulho de uma coisa se rasgando, um grito, e em
seguida o corpo é chutado para o lado, enquanto os piratas seguem adiante. O
capitão nem mesmo tirou o charuto da boca.
É esse o
homem terrível que Peter Pan vai ter que enfrentar. Quem vencerá?
(BARRIE,
James Matthew. A ilha de verdade. In: Peter Pan. Tradução
integral de Ana Maria Machado. São Paulo: Salamandra, 2006. p. 75-81
(fragmentos))
Glossário:
Tenebroso: Terrível, assustador.
Miosótis: Erva com flores pequenas e vistosas, que mudam de róseas
para azuis.
Sinistro: Assustador.
Porte: Postura, aspecto.
Distinto: Elegante, ilustre.
Indomável: Que não pode ser vencido.
Rei Carlos II: Nascido em 1630, foi rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda
entre 1660 e sua morte foi em 1685.
Casa de
Stuart: Expressão
relacionada à família de procedência bretã, com origem no século XI, que
conquistou o trono da Escócia e da Inglaterra.
Analisando o texto
1. “Sentindo
que Peter estava chegando, a Terra do Nunca acordara de novo.” (Linha 1)
Como fica a ilha na volta de Peter Pan?
2. Como é
descrito o grupo de piratas? Transcreva um trecho do texto lido que comprove
sua resposta.
3. O texto
fala das muitas características do Capitão Gancho. Cite duas delas.
4 . Segundo
o texto, o capitão era “a pérola maior e mais negra dessas joias tenebrosas”
(linha
O que essa
frase sugere sobre o capitão? (1 escore)
5. Copie do
texto lido um trecho em que o narrador mostra que o capitão era um homem
bastante temido.
6. Explique
o sentido da palavra “macaqueando” no seguinte trecho do texto lido:
“Gosta
de se vestir macaqueando a moda do tempo do rei Carlos II, porque em algum
momento anterior de sua carreira, ouviu alguém dizer que tinha uma estranha
semelhança com os infelizes membros da casa de Stuart.”
7. Leia
este trecho retirado do texto e responda a pergunta a seguir:
“O
capitão tem a cara morena e um ar cadavérico, com cabelo comprido penteado em
cachos longos, que de longe parecem umas velas pretas — coisa que acaba dando
uma expressão especialmente ameaçadora a um rosto que até poderia ser bonito”.
Tem os olhos azuis da cor de miosótis e um olhar triste e melancólico (...)”
Quais são
as características físicas citadas acima que acabam dando ao capitão uma expressão
ameaçadora?
8.
Copie do texto as expressões a que se referem às características citadas a
seguir:
a)
distinto b)
indomável: c) infelizes: d)
assustador e) grosso f) estranha:
9. Cite 2
(duas) características do capitão Gancho que revelam que sua origem é nobre?
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Projeto Pequeno Príncipe.
Oi Pessoal esse projeto é muito bacana está sendo realizado aqui na minha escola para trabalhar a competência leitora e escritora.
Projeto Literário:O Pequeno Príncipe.
Categoria:Competência
Leitora e Escritora.
Foco Principal do Projeto:Alunos
do 6 º e 7 º anos.(Projeto Interdisciplinar).
Justificativas.
Cientes da importância da competência leitora e escritora
no ambiente escolar e sabendo que através dessas competências desenvolvidas o
aluno terá facilidade em compreender,interpretar e posicionar-se criticamente
frente ao que se lê,a Sala de Leitura juntamente com os professores propuseram
esse projeto para trabalhar a leitura de uma forma interdisciplinar.
Objetivos.
-Desenvolver a criatividade.
-Estimular a fantasia e as mais diversas formas de
representação e expressão.
-Contribuir para a formação de leitores competentes e
autônomos despertando a necessidade de querer conhecer.
-Elevar o nível de letramento dos alunos.
-Desenvolver o prazer da leitura em grupos e
compartilhada.
Procedimentos.
Os livros serão levados para à sala de aula pela professora de Língua Portuguesa que ficará
responsável pelos livros e que os emprestará para os alunos levarem para suas
casas e efetuarem a leitura dentro de um prazo determinado.Após todos os alunos
lerem começará o trabalho interdisciplinar e os professores poderão conversar
na Atpc como será o trabalho quantas aulas irão utilizar para trabalhar o
livro.
Língua Portuguesa:a professora poderá
passar o filme O pequeno Príncipe e fazer comparações e trabalhar
interpretação.
História:a professora irá trabalhar(a história
do deserto Saara e outar regiões que aparecem no livro).
Geografia:a professora irá trabalhar a
localização do deserto Saara e outras regiões.
Ciências:a professora irá trabalhar os
planetas,estrelas,asteróides e os baobás.
Arte:a professora irá trabalhar as horas do
pequeno Príncipe(Confecção de relógios no cd com o fundo de desenhos do Pequeno
Príncipe),trabalhos que serão expostos nos murais da escola.
Matemática:a professora poderá trabalhar a
multiplicação com o acendedor de lampião e outras atividades.
E as professoras da Sala de Leitura juntamente com a
professora mediadora vão elaborar uma peça de teatro relacionado com o livro.
Metas.
Todos os alunos do 6 º anos A e B e os alunos do 7 º anos
A e B.
E os professores envolvidos no projeto que também terão
de ler o livro para conseguir
desenvolver o trabalho.
Recursos
para o desenvolvimento do projeto.
Para que o projeto seja desenvolvido adequadamente será
necessário 40 livros
“O Pequeno Príncipe” do autor Antoine De Saint-Exupéry,
livros esses que após
o projeto ficará à disposição de todos os alunos e
professores na Sala de Leitura.
Avaliação.
E ao final do trabalho os alunos poderão se posicionar
criticamente sobre a leitura e o
trabalho sobre o livro.
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